No Século XVIII a criança no território brasileiro já era vista como um adulto em miniatura, ou seja, desde pequena tinha que se comportar como tal, como por exemplo assumindo-se como “donos do lar” se dando ao casamento ainda menores de 16 anos, esses “Costumes” eram passados em torno de toda a geração. Com a chegada da revolução francesa o mundo “inverteu” o que se considera como o “cuidar”, pois muitas mães tiveram que trabalhar em fabricas para manter o equilíbrio da sua casa, então as crianças eram deixadas em creches para serem atendidas por cuidadoras, diferenciando dos costumes anteriores. Notando a criança como “uma taba rasa” que precisa ser preenchida de saberes. A partir da Constituição de 1988 a criança conquistava os seus direitos e deveres que a permitia a sua interação no meio social, familiar e educacional e nos dias atuais existe o Estatuto da Criança e do Adolescente que acolhe causas de crianças e as protege das diversas formas de exploração e abuso infantil. Mesmo com a grande cobertura de apoio a infância existe ainda e é notório a irresponsabilidade de muitos pais que abandonam o cuidado aos seus filhos deixando-os só por um grande período e com isso acarretam problemas futuros como o desaparecimento, sequestro e violência. Exemplos nítidos são mostrados na mídia diariamente. Outro problema expresso com o desaparecimento de crianças é a negligência das autoridades ao cumprirem o estrito conceito legal, que os familiares apenas podem fazer denúncias do desaparecimento de alguém passando 24 (vinte e quatro) horas desde o sumiço, com isso muitas crianças são vítimas da violência e homicídios a espera de socorro, restando apenas uma perícia fragilizada e imprudente. Contudo é necessário que seja evitado deixar crianças sós em casa ou aos cuidados de estranhos e movimentar escolas e comunidades para discussão sobre o assunto para que problemas de desaparecimento sejam discutidos e até mesmo erradicados, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e responsável com a infância.