Na Segunda Guerra Mundial, século XX, o líder nazista propagou seu ódio por judeus, negros e homossexuais. Suas narrações seriam tituladas mais tarde como "discurso de ódio de Hittler". Assim, em consonância aos discursos de ódio do século XXI, é possível notar o similar preconceito acerca das diferenças no ambiente brasileiro. Em contrapartida, o ódio é disseminado pelas redes sociais, não somente pessoalmente. Dessa forma, é notório que a problemática do discurso de ódio está vinculado a não aceitação as diferenças e a falta de fiscalização dos conteúdos postados. Inicialmente, o diferente causa estranhamento na população. Na Alemanha nazista, os cidadãos acreditavam que a raça ariana era superior a todas as outras. Logo, todas quais fossem diferentes, deveriam ser exterminadas. Nesse sentido, o Brasil não está distante desse mesmo pensamento, pois o discurso de ódio é diretamente proporcional a falta de aceitação, ao preconceito. Porquanto, as redes sociais são um meio amplo, ou seja, milhões de pessoas distintas e aquele que não estiver preparado para lidar com essas diferenças, sendo elas físicas ou opinativas, provavelmente, disseminará o ódio. Outrossim, a realidade é que o discurso de ódio não é controlado ou fiscalizado. As redes sociais possibilitam a seus usuários navegar, conversar e informar-se. Entretanto, periodicamente, ela tem sido usada para um fim não benéfico. Segundo o físico Newton, um corpo tende a permanecer em repouso até que uma força maior recaia sobre ele. Desse modo, os usuários aproveitam o comodismo e a falta de controle para promover a raiva e atitudes de preconceito. Assim, ao saberem que as ações não irão sofrer consequências, o discurso nunca acaba. Portanto, faz-se necessária uma força maior sobre as redes sociais. O Estado como detentor de poder, deverá criar leis de proteção ao usuário que possam rastrear computadores, tablets e celulares dos agressores. De modo que, a pena virá por consequência de atentado contra a moral e liberdade da vítima. Assim, os agressores serão penalizados e suas redes sociais excluídas com tempo prévio de um ano para o novo uso. Dessa forma, com penalidades e rastreamento, os casos serão controlados. Logo, uma força maior agiu sobre um corpo.