Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 22/06/2019

Durante a Alemanha Nazista, o ditador Adolf Hitler propagava discursos de ódio contra minorias, com o intuito de estabelecer a “raça ariana” no país. Na modernidade, com o advento da tecnologia, a intolerância foi velada pela falsa sensação de liberdade no mundo cibernético. Sob tal ótica, o ataque a certos grupos nas redes sociais estão atrelados ao preconceito enraizado na sociedade, bem como à falta de atuação do Estado sobre a problemática. Mormente, é notável como a globalização trouxe artifícios para a atuação do preconceito nas redes. Há de se considerar que os discursos contra as minorias étnicas e sociais são os mais vigentes, devido a mentalidade conservadora brasileira. Logo, o ser humano moderno perdeu a capacidade de reflexão sobre suas ações, sendo levado por essa onda de ódio que assola a internet. Dessa forma, José Saramago mostra em sua obra “Ensaio sobre a cegueira”, os diversos tipos de cegueiras que compõem uma sociedade, na qual os indivíduos intolerantes são cegos por seu próprio preconceito. Outrossim, é que o aval para os discursos de ódio não é um fato somente da Alemanha nazista, mas também das instituições do Brasil. Ademais, o livre-arbítrio das redes de comunicação torna as pessoas mais susceptíveis a situações de preconceito. No entanto, o Estado não atua diretamente sobre esses casos e o agressor torna-se impune perante ao que poderia ser moralmente inaceitável e juridicamente um crime. Dessa maneira, pode-se agregar o pensamento do sociólogo Zygmunt Bauman: Nós somos responsáveis pelo outro, estando atentos a isto ou não. Destarte, é indubitável que seja dada a devida atenção aos pilares que sustentam os discursos de ódio nas redes sociais. Portanto, para que haja reflexão sobre os atos de intolerância, é necessário que o Ministério da Educação incentive as escolas na realização de aulas de educação tecnológica, juntamente a execução de palestras com a comunidade escolar sobre a problemática. Ainda mais, para que o preconceito cibernético não se mantenha impune, é essencial que o Ministério dos Direitos Humanos, proponha leis que criminalize esses discursos, por meio de plebiscitos e votações no Congresso Nacional, para assim, fazer com que a distopia de Saramago não afete a sociedade brasileira.