Os avanços tecnológicos concederam à humanidade uma nova maneira de se comunicar, facilitando a vida das pessoas, encurtando distância, as provendo de informações sobre qualquer área do conhecimento. Trouxe consigo, também, capacidade para que os jovens consigam opinar e o anonimato, que vem causando discursos de preconceito e ódio nas redes sociais. A internet, embora tenha beneficiado e facilitado a vida dos indivíduos, levou os mesmos a se acharem no direito de ofender as demais pessoas, sem refletir nos danos causados ao outro como, por exemplo, a perda da autoestima e a depressão. De acordo com a "Organização Mundial da Saúde" (OMS), a saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de enfermidades, nessa condição, condutas que deteriorem o bem-estar do sujeito, como as mensagens ofensivas em redes sociais, também danificam a saúde do mesmo. Para mais, um dos principais motivos para a persistência dos usuários sobre esses atos é o pensamento de que nas redes sociais ele está isento de obedecer as leis, uma vez que não há uma averiguação efetiva de mensagens que insultam os demais e, muitas vezes, as mesmas permitem a criação de perfis falsos, garantindo assim o anonimato ao cidadão. Em virtude do que foi mencionado, fazem-se necessárias medidas afim de resolver este impasse. Logo, é necessário que o Governo Federal, junto aos programadores das redes sociais, crie um projeto que seja capaz de monitorar as mensagens que repulsem ódio e/ou preconceito, enviando automaticamente mensagens de alerta a seus autores sobre sua atitude, não os deixando sair impune diante de sua ação.