O mundo contemporâneo passa por diversas mudanças e melhorias econômicas e sociais.Contudo, casos de intolerância são recorrentes e espelham as épocas do Nazismo e da Segunda Guerra Mundial, momentos em que as minorias, como judeus e negros, foram excluídos e ,muitas vezes, até violentados. Nesse sentido, faz-se necessário rever o preconceito enraizado, bem como desmistificar a sensação de impunidade dos disseminadores dos discursos de ódio nas redes sociais. Em primeiro plano, vale ressaltar que os casos de preconceito são históricos. Parafraseando o filósofo Émile Durkheim, o fato social é a maneira coletiva de agir e de pensar.Partindo dessa afirmação, percebe-se que o desrespeito naturalizou-se na sociedade. Exemplifica-se esse fato em situações que piadas com ofensas as minorias ,como mulheres e índios, são compartilhadas como brincadeiras cotidianas. Dessa forma, vê-se a importância de estabelecer a educação e o respeito para com o outro. Outrossim, nota-se a dificuldade de identificar o agressor que ,muitas vezes, utiliza perfis falsos. Com isso, esses indivíduos adquirem coragem e divulgam mensagens de ódio para insultar e até justificar agressões contra um grupo social. Dados do projeto Comunica que Muda identificaram 393.284 menções sobre política,homofobia e racismo ,nas redes sociais, sendo que 84% delas expõe alguma discriminação. Desse modo, é imprescindível desconstruir a intolerância vigente. Destarte, observa-se a perpetuação da violência impulsionada pela intolerância da sociedade. Assim, é dever do Ministério da Educação criar campanhas e divulgá-las, por meio das mídias sociais, com apoio de escolas e universidades, para atenuar os ideais de discriminação. Em paralelo, é dever do Ministério da Segurança aumentar a fiscalização, por meio de normas punitivas,com auxílio das redes sociais, para diminuir a sensação de impunidade dos agressores. Nesse ínterim, possibilita-se que o fato social ,proposto por Durkheim, seja mitigado.