A Constituição Federal de 1988 em seu artigo quinto garante a livre manifestação de pensamento. Entretanto, muitas pessoas estão confundindo essa autonomia com discurso de ódio e difundindo insultos contra as minorias ou a qualquer pessoa que tenha uma opinião diferente. Nesse sentido fatores de ordem social e o anonimato na web caracterizam a problemática. Em primeiro lugar é importante frisar a cultura de intolerância presente no Brasil está vinculada em suas raízes históricas, já que grande parte de seus governos foram autoritários e influenciaram essa austeridade. Elencado a isso, o filosofo Bauman defendia que as pessoas são responsáveis pelo outro, estando atentos ou não. Ou seja, as mensagens difamatórias que o corpo social divulga nos meios de comunicação acabam atingindo os internautas e gerando problemas, como o aumento do cyberbullying e a propagação de ódio na internet. Outrossim, é importante destacar o encobrimento que as redes socias proporcionam aos usuários, acaba fazendo com que eles digam mais coisas ofensivas. Além dos algoritmos que mostram somente post´s relacionados ao interesse do usufruidor, gerando uma dificuldade em aceitar opiniões divergentes. Relacionado a essa temática o filosofo alemão Habermas defende o diálogo como meio mais importante de convencimento. Dessa forma, influenciar o aumento de debates construtivos é uma forma de combater a intolerância. Dado o exposto, medidas são necessárias para atenuar essa situação. Inicialmente ong´s em conjunto com a mídia promovam programas de discussões sobre diferentes temas buscando sempre mostrar ambos os lados, para que assim a população possa estar em contato com opiniões contrárias ás suas, pretendendo assim aumentar a tolerância. O governo também deve criar leis visando a punição dos agressores nas redes sociais, pois a parti desse ato acabará o anonimato e a impunidade. Dessa maneira, a liberdade de expressão não será mais confundida com o discurso de ódio.