Segundo a Declaração universal dos direitos humanos, toda pessoa tem direito a liberdade de expressão. A internet, no século XXI, possibilitou muito o cumprimento desse artigo. Ela é considerada um espaço, no qual as pessoas possuem direito de expor suas ideias e ideologias. Porém, muitos internautas abusam dessa liberdade, usando a livre a expressão para discriminar algo ou alguém. Causando assim uma grande divergência entre manifestação do pensamento e ofensa. A internet, possibilita um anonimato que é aproveitado pelas pessoas que não tem coragem de expor suas verdadeiras intenções e ideias, facilitando assim a ocorrência de discursos de ódio “invisíveis”. Principalmente, pessoas consideradas públicas, sofrem diariamente com insultos na web. A atriz, Thaís Araújo, foi alvo de xingamentos racistas em se perfil de uma de suas redes sociais. Nesse caso, o limite de liberdade de expressão já é ultrapassado, se tornando um crime não só de discriminação, mas de racismo. Os discursos de ódios, são muito além de críticas digeridas a alguém, eles menosprezam e humilham a pessoa na qual o comentário é dirigido. O filósofo francês Montesquieu, diz em uma de suas filosofias que “a liberdade é o direito de fazer tudo quanto as leis permitem”. Sendo assim, as pessoas podem desfrutar de sua liberdade até um certo limite, que na questão apresentada são ultrapassados por comentários maldosos e desequilibrados, afim de atingir negativamente a pessoa direcionada. Em síntese, Thaís Araújo é uma entre milhares de pessoas que sofrem ataques nas redes sociais, todos os dias. Portanto, é necessário que o governo crie uma lei considerando crime, quem realizar discursos de ódio nas redes sociais. Consequentemente, resultando em pagamento de uma indenização para a vítima por ter seu direito de respeito atingido. E para que essa lei se concretize é importante que as pessoas tenham conhecimento delas. Por conseguinte, seria importante a criação de uma campanha criada pelo governo, e divulgada nas redes sociais. No qual, populariza-se a necessidade de denúncias contra esse tipo de discriminação, e que instruísse as pessoas a realiza-las.