Vive-se hoje em um mundo cada vez mais conectado e dependente da internet, fator que contribui na troca de informações e na maior aproximação entre as pessoas. Entretanto, a facilidade encontrada ao se comunicar propiciou discursos que, muitas vezes, são carregados de ódio e preconceito, ofendendo quem está do outro lado da tela. E importante ressaltar, de início, que o amplo e fácil acesso a internet é um fator que contribui na difusão de mensagens que demonstram forte aversão a determinados grupos e culturas. Isso, porque, ao opinar sobre algo ou alguém o internauta, muitas vezes, não tem consciência de que em questão de segundos seus discursos poderão ser vistos por qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo. Assim, a facilidade de poder expor pensamentos e o desconhecimento das consequências que eles podem causar são os principais fatores dos constantes conflitos cibernéticos. Ademais, a falta de conscientização e punição, juntamente com a dificuldade em se colocar no lugar do outro gera uma insensibilidade a pensamentos e culturas diferentes. Isso, por sua vez, agrava ainda mais a situação, já que, as diversidades culturais, religiosas e raciais fazem parte da sociedade e respeitá-las é um fator essencial na construção social. Diante disso, é evidente que o discurso de ódio nas redes sociais é uma realidade na modernidade. Logo, é preciso que as plataformas disponíveis assegurem e executem melhor as leis, impondo as mesmas punições de quem faz isso fora da internet. Dessa forma, as agressões virtuais e as vividas fora desse meio terão as mesmas marcas significativas e, assim, haverá uma melhora no desempenho comunicativo virtual.