Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 08/03/2018

Por ter servido como uma colônia de exploração, sempre existiu no Brasil um preconceito forte e presente em diversos setores da sociedade. Contemporaneamente, esta estrutura ainda não foi superada, muitos sofrem diariamente com agressões verbais e acabam por se prejudicar. Com o uso de redes sociais, agressores conseguem atingir um maior público e continuar impunes, agravando de forma exponencial o entrave existente. Dessa forma, é preciso compreender os meandros e as raízes de tal problemática, buscando estabelecer uma solução efetiva. A falta de uma legislação específica e o preconceito intrínseco na sociedade surgem, indubitavelmente, como canalizadores desse panorama. Em primeiro plano, é preciso relacionar a falta de uma adequada legislação e o problema do discurso de ódio nas redes sociais. Com o fácil acesso à rede sociais e leis ineficazes, o número de agressores sobe e seus atos acabam por prejudicar boa parcela da sociedade. Não há no país lei específica para tal crime, evidenciando a necessidade de ações por parte do Governo. Nessa perspectiva, convém observar que, segundo levantamento feito pelo projeto Comunica que Muda, em três meses, foram feitas cerca de 300 mil menções negativas em redes sociais, evidenciando o alarmante número de casos em todo o país. Além disso, é irrefutável que o preconceito histórico existente também esteja diretamente relacionado com a causa do problema. É notável em todo o país que o preconceito está intrínseco no cotidiano brasileiro, pessoas são julgadas por seus hábitos culturais ou pela cor da pele. Por certo, as redes sócias surgem como um meio mais abrangente e seguro para prática desse crime. Porém, como Bertolt Brecht, com rara sensibilidade, escrevera nada deveria parecer natural, ou impossível de ser transformado. Desse modo, medidas fazem- se necessárias para combater esse crime. Infere-se, portanto, que o Governo e as mídias cooperem em relação à discursos de ódio.Cabe ao Governo Federal, por meio de aprovação de leis e órgãos fiscalizadores, estabelecer punições específicas para “cyber crimes” e melhorar a fiscalização de redes sociais, visando uma punição efetiva e a diminuição sistemática desse crime. Além do mais, ações em mídias como rádios e televisão devem, em paralelo, salientar a importância de respeitar o próximo, independente de suas crenças ou características físicas. Assim, o alcance e a eficiência dessas ações serão relevantes conquistas, de modo que a transformação preconizada por Brecht seja viva, ética e efetiva.