Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 27/01/2018

Mark Zuckerber, em 2004, criou o Facebook, uma das maiores redes sociais atualmente. Desde então, uma facilidade maior para comentários e discussões de ódio foi sendo concretizada entre a população. Nesse sentido, os padrões da sociedade juntamente com a falta de punições para esses tipos de comportamentos impulsionam os discursos de ódio. Em primeiro plano, a orientação das pessoas mostra influência nas manifestações de hostilidade. Segundo o sociólogo Émile Durkheim, o indivíduo age de acordo com o que a sociedade condiciona, ou seja, existe uma grande coercitividade para seguir modelos. Por conseguinte, quando os paradigmas não são seguidos, colaboram para discriminações nos comentários das redes sociais seja por orientação sexual,cor de pele e todo tipo de característica diferente, como a atriz Taís Araújo que foi vítima de racismo na internet. Sob essa conjuntura, a ausência de condenações aos infratores colabora para a problemática. Dessa maneira, de acordo com o pensamento inerciano de que um corpo permanece em repouso até que algo o faça reagir, a situação só mudará se o governo com os cidadãos se mobilizarem contra esses transgressores. Dessa forma, caso não sejam estimulados os direitos das vítimas e enfrentem os culpados os discursos só irão aumentar, tendo em vista que não se sentiram ameaçados e continuarão ferindo a proposta da Constituição de 1988 de isonomia. Infere-se, portanto, que a inexistência de penalidade com os modelos sociais motivam esses discursos. Visto isso, faz-se necessária a criação de leis que executem punições, como multas, para os indivíduos que ferirem a proposta de isonomia, por intermédio da Assembleia legislativa Municipal, com o intuito de essas expressões serem atenuadas. Ademais, a formação de palestras, em centros culturais ou praças públicas, que abordem a igualdade e a liberdade de ser diferente, por meio de psicólogos e pedagogos, financiados pelo Governo Municipal, com o objetivo de os "tabus" sociais serem quebrados.