A internet representou a revolução digital que no século XXI consegue unir todos os continentes simultaneamente, entretanto o seu uso de forma inadequada transparece ser um ambiente hostil e desrespeitoso pelo fato de não ter leis e ausentar de um sistema que controle o fluxo de atividades dentro da rede Em primeiro plano deve ser analisado que ataques com discurso de odio nas redes sociais refletem o pensamento acumulado da população, que se expressa diretamente na internet por não haver forma de pena ou de classificar como crime. Logo, ocorre o efeito de contagio social descoberto pelo cientista James Towler, onde a multipolaridade digital acompanha as tribos da comunidade urbana, comprovando o elevado número de influenciadores nas grandes capitais. Outro fator existente para permanência de fóruns especializados em conflitos ideológicos ou de ataques por intolerância é a falta de organizadores nos sites motores de pesquisa, como o Google, que pelo número de usuários não é possível selecionar páginas e sites com conteúdo relevante ou informativo, surgindo “Fake News”, as quais viralizam pelo fato de serem chamativas. Fica evidente que a conduta por ética, falta ou inexiste na internet. Portanto, leis cívicas devem vigorar na interface digital, impedindo que intolerância e ódio permaneçam assolando usuários. Dessa forma, o Ministério de Justiça deve se unir em caráter quiral com as empresas de navegadores, catalogando sites para serem julgados pelo conteúdo indevido, e garantindo mínima exposição das vítimas na rede.