A partir do século XVIII, devido à Revolução Industrial, os debates pessoais foram alterados e compartilhados em aplicativos. Hoje, o que se vê, no Brasil, são os negativos aspectos do discurso de ódio nas redes sociais. Nessa perspectiva, faz-se necessário argumentar sobre os fatores impulsionadores e os efeitos dessa problemática. Embora a Carta Magna de 1988 garanta a liberdade de expressão, nota-se que, por vezes, esse direito é interpretado equivocadamente, uma vez que alguns internautas ofendem com preconceito e racismo outros indivíduos, viabilizando-se do anonimato. Em decorrência disso, vítimas são formadas e violências, como o bullying, são ampliadas no espaço digital. Além disso, maléficas são as consequências dessa realidade à sociedade, pois se confirma o princípio defendido por Paulo Freire, no livro “Pedagogia do Oprimido”, em que os opressores utilizam recursos para intimidar, analogamente à disseminação de ódio na internet. Em razão desse fato, as ferramentas tecnológicas tornaram-se manipuladoras de identidades. Assim, relações instáveis e diálogos destrutivos ocorrem facilmente. Fica claro, portanto, que maus discursos nas redes sociais devem serem combatidos. Para tanto, é fundamental que o Ministério da Tecnologia, em parceria com os aplicativos interativos, analise os comentários maldosos, bloqueando imediatamente os usuários, a fim de garantir o respeito. Ademais, a mídia, por meio de anúncios e propagandas, deve divulgar ideias de contenção de opiniões na internet, com o fito de preservar a liberdade de expressão sem ferir os direitos alheios. Afinal, a Revolução Industrial objetivou melhorar a comunicação humana.