Título da redação:

Liberdade humanizada

Tema de redação: O discurso de ódio nas redes sociais e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 25/03/2018

Mudanças na forma de comunicação, o individualismo e a exposição de preconceitos. Assim se concebem alguns dos aspectos negativos das redes sociais. Se, por um lado, a Constituição Federal de 1988 tem como garantia o direito de liberdade de expressão aos cidadãos, por outro, essas cláusulas constitucionais não podem ultrapassar o direito do outro, o que é evidenciado nos discursos de ódio. Nessa dinâmica, cabe a análise de duas vertentes sobre essa questão: os resquícios de ideologias preconceituosas e o individualismo. É fato que com o avanço da tecnologia, as redes sociais se tornaram cada vez mais presente. Esses meios de comunicação intensificaram a exposição de ideias, contanto determinados pensamentos infringem direitos constitucionais. Durante a Segunda Guerra Mundial, além dos prejuízos territoriais causados aos países envolvidos, desenvolveu pensamentos preconceituosos sobre a falsa superioridade étnica, o que gera comentários agressivos nas publicações de indivíduos considerados fora do “padrão” estabelecido, como os negros e os homossexuais. Exemplo, deste cenário foi o caso da filha dos atores Giovana Ewbank e Bruno Gagliasso, que foi atacada por comentários racistas. Essa situação evidência a discriminação social, tanto para a vítima quanto aos indivíduos que tem o mesmo aspecto físico. No mesmo viés, parte dos usuários das redes sociais divulgam notícias sem se preocuparem com o respeito às diferenças. Segundo o filósofo Nietzsche, ao desenvolver o “Além-homem”, há a necessidade de os indivíduos agirem conforme suas vontades e necessidades, descartando as concepções teocráticas e qualquer outra forma maior que possa criminalizar, por exemplo, os comentários sobre determinados grupos ou sobre certas situações de forma preconceituosa, como os discursos de ódio contra os nordestinos, o que gera uma utopia no que diz respeito à igualdade. Em razão disso, é necessária que ocorra, nas escolas, a inserção de temas dos direitos humanos na grade curricular das aulas de redação e sociologia, por meio de debates semanais, com a apresentação do tema pelos professores para os alunos, de forma verbal, posteriormente os pedagogos devem realizar discussões com os estudantes sobre os direitos dos cidadãos e a realização de dissertativas sobre o assunto. Essa medida, mesmo de maneira gradual vai estimular as futuras gerações a ter mais atenção sobre quais comentários e notícias podem ser divulgadas, sem que afete a integridade de outro indivíduo.