Ao longo da história, o ser humano evoluiu, e junto com ele, evoluíram as formas de se relacionar. No século XXI, a tendência é se relacionar por meio das redes sociais, as quais tornaram a propagação de opiniões e ideias mais rápida, tanto para o “bem”- luta pela igualdade de gênero por exemplo- como para o “mal”- os discursos de ódio. Esse tipo de discurso tornou-se cada vez mais frequente por conta das redes sociais que aceleram a propagação de ideias e difundem-nas para outras partes do mundo. Tal fato incitou uma onda de intolerância, principalmente na Europa com a popularização de partidos xenofóbicos. Isso é preocupante pois não só estimula conflitos ao redor do globo, como também fere o princípio de igualdade presente nos direitos humanos. Outra situação que favorece a difusão do discurso de ódio está ligada ao fato das redes sociais serem espaços públicos em que há ampla liberdade de expressão. Apesar de isso ser algo positivo, provoca um sentimento de impunidade naqueles que as utilizam. Somado a isso, não há leis efetivas, no Brasil, referentes aos discursos de ódio. Portanto, não existem dispositivos inibidores desse tipo de intolerância, tornando-o mais frequente. Diante dos argumentos apresentados, uma medida para mitigar o problema dos discursos de ódio nas redes sociais é a criação de leis efetivas e a fiscalização destas. Para ajudar na fiscalização, uma boa solução é a criação de um canal de denúncia – por exemplo um e-mail - podendo serem feitas pelos próprios usuários da internet.