Em, 2017, o Brasil presenciou as polêmicas postagens da socialite Day McMarthy. Ela publicou vídeos em sua rede social discriminando uma criança pela cor de sua pele e boa parte da população brasileira defendeu a menina do discurso de ódio da socialite. De maneira idêntica, todos os dias são possíveis encontrar publicações nas redes sociais propagando o ódio, com a finalidade de menosprezar as minorias através de uma barreira chamada internet. Primeiramente, é preciso entender que o discurso de ódio não é liberdade de expressão. Certamente, todos possuem o direito de expressar suas ideias e convicções, porém, desde que não esteja ferindo o direito de terceiros. Aliás, isso não é exatamente o que o discurso de ódio faz? Além de ferir a dignidade humana protegida pela Constituição, gera danos psicológicos e físicos. Nesse contexto, as redes sociais como grande difusor de pensamentos mostra seu poder ao reunir pessoas com a mesma ideologia. Como por exemplo, o movimento neonazista. Sem dúvidas, a base desse movimento é puramente racista ao pregar a superioridade da raça branca. O filósofo Edmund Burke, disse “um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”. As atrocidades da Segunda Guerra Mundial contra os judeus, negros, gays e entre outros não poderá ser esquecida, a fim de não ser repetida. Portanto, o discurso de ódio nas redes sociais não pode ser mascarado pela liberdade de expressão. Faz-se necessário a ação das autoridades competentes para aprovar a lei em transito que criminaliza esse tipo de conduta. Assim como o Ministério da Educação inserir no currículo escolar projetos como feiras de ciências que incentivem os alunos a pesquisarem a cultura de outros povos e religiões, a fim de desenvolver a empatia e aprender sobre os campos da liberdade de expressão. Santo Agostinho disse “par a par com a liberdade, anda a responsabilidade”.