As redes sociais, tais como, Facebook e o Twitter por exemplo, ganharam um grande espaço na vida e milhares de pessoas. O fato de poder falar abertamente sobre diversos assuntos com amigos reais e também virtuais vem conquistando a sociedade, onde cada vez mais pessoas se juntam a esse universo. Mas, essa popularização acabou projetando ainda mais o impasse sobre intolerância e discurso de ódio, que já era presente em nossa sociedade, só que em menores proporções. De acordo com a SaferNet, entre os anos 2010 e 2013 o aumento de denúncias contra páginas online que divulgaram conteúdos racistas, homofóbicos, xenóficos, intolerância religiosa, entre outros, aumentou em aproximadamente 200%. Diante desta informação pode-se concluir que a internet está tomando um futuro em direção á uma grande onda de intolerância online. Este fato apesar de já existir na vida real, no dia a dia da população, acabou se agravando com o avanço das tecnologias. Onde se é possível atingir determinado individuo ou grupo de pessoas no anonimato e onde uma postagem se torna viral em questão de segundos, em decorrência ao amplo público atingido. Essa prática não possui fatores impulsionares específicos. Decorre de que alguns indivíduos se sentem no direito de falar e expor sua opinião de forma negativa e ofensiva sobre alguém, grupo social ou político. Essa realidade contrapõe com o que é na maioria das vezes relatado na literatura Brasileira. Onde por exemplo, o brasileiro é relatado como cordial, hospitaleiro e dócil. Entre essas informações, fazem-se necessárias medidas afim de resolver este impasse. Propagandas com auxílio da mídia, para que assim uma grande parcela da população seja atingida. Palestras de cunho pedagógico com o auxílio do Ministério da Educação para promover além de uma conscientização, conhecimento sobre os fatores de identificação de pessoas que sofrem de qualquer tipo de discriminação e ajudar a população a saber que medidas tomar, onde e quem procurar. Assim, fazendo do combate ao discurso de ódio não só de cunho ou responsabilidade governamental, mas uma missão de todos.