Na declaração universal dos direitos humanos está escrito que todos tem direito a liberdade de discurso, desde que não promova o ódio contra outras pessoas. Entretanto, nas redes sociais, muitos desrespeitam essa declaração, pois promovem o discurso de ódio e os fatores que impulsionam são o preconceito aliado a pós-verdade. Primeiramente, embora o preconceito esteja presente na sociedade desde o início da evolução humana, na era da tecnologia os preconceituosos possuem um novo canal mais amplo para divulgar seus preconceitos, a internet. Percebe-se isso no caso que ocorre com a filha de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbany foi vítima mais uma vez de racismo, de acordo com o jornal Extra Globo. Esse é um caso de muitos que acontece diariamente na internet e principalmente nas redes sociais. Em segunda instância, a pós-verdade está aliada ao preconceito, porque pessoas por causa das crenças e emoções compartilham notícias falsas, sobretudo nas redes sociais. Essas notícias falsas na sua maioria promove o ódio. Como a divulgada por Donald Trump que dizia que Hillary Clinton criou o Estado Islãmico. Esse é um exemplo de poste sem embasamento na verdade que gera polarizaçao. Em suma, as publicações que promove o ódio são muitas nas redes sociais. Desse modo, cabe aos Deputados Federais brasileiros elaborarem uma lei parecida com a que está sendo planejada pela Alemanha que pretende processar as redes sociais que não disponibilizam os nomes das pessoas que promovem o discurso de ódio. Ademais, o Poder Legislativo em conjunto com o Executivo deve melhorar a lei que proíbe o compartilhamento e a divulgação de notícias falsas, aprovada em 2017, acrescentando um ítem de proíbição a divulgação de discurso de ódio e depois de aprovada punir os devidos culpados, respectivamente. Logo, com essas medidas haverá melhor aplicação da declaração universal dos direitos humanos e as pessoas que não respeitarem a diversidade poderam ser punidas de forma devida.