Antigamente, as cantigas satíricas de maldizer eram o objeto com o qual as pessoas expressavam seu ódio pelas outras. Com o passar do tempo, a ascensão da internet, tecnologia e, maior liberdade de expressão contribuiu para que estas cantigas fossem substituídas por comentários nas redes sociais e atitudes de ódio. O ódio pode ser entendido como um sentimento reprovação e desconhecimento de um ser para com um tema, ou outro ser e suas características, tendo em vista o fato de que as consequências de tal sentimento podem ser irreversíveis. Com isso, pode-se observar que, a liberdade de expressão foi um instrumento fundamental para que pessoas compartilhassem suas ideias, porém, existem pessoas que utilizam desta autonomia para discriminar e difamar o próximo, julgando as minorias para se enaltecer, por um sentimento resguardado em seu inconsciente, esperando para ser exibido, como forma de hostilidade, preconceito, agressão e homicídios. Com base nas consequências que esse comentário pode gerar, pode-se citar que o ser, vítima de tal preconceito, sente-se desmotivado, constrangido e inferiorizado, desta forma podendo desenvolver uma doença, depressão, ou até mesmo um suicídio. Assuntos polêmicos desenvolve nos seres uma sede para expor seu ponto de vista, e debate-lo, porém, de uma forma responsável e consciente, para tornar uma discussão construtiva, assim gerando um aprendizado mútuo. Neste cenário, cabe às instituições religiosas reforçar seus princípios em seus cultos, para pregar o amor e respeito ao próximo, para reverter os comentários de ódio em comentários sadios. Cabe também, ao Poder Legislativo criar uma lei para punir os seres que cometem tal irregularidade, sendo essencial a fiscalização desta lei, para que seja cumprida, focando na minimização do problema.