A tecnologia e a comunicação facilitaram as necessidades sociais, superando as expectativas de outrora, precisamente, os avanços das redes sociais. No entanto, esta ferramenta passou a ser utilizada para fins de ódio e desrespeito contra o próprio ser humano, por meio de expressões desumanas. Assim sendo, a origem dessa tomada de decisão se reflete na educação e na crise das liberdades individuais. Cabe ao Estado estar alerta a ocorrências que atingem a imagem por meio de discursos de ódio, reverter isso, é relevante para uma sociedade mais justa. Em primeiro lugar, a falta de educação exorta a realidade que se escreve nas redes sociais. Postagens de comentários imorais que reduzem a dignidade do ser humano, principalmente, as minorias que lentamente vem conquistando os seus direitos . A causa não se define pela ignorância, mas pela carência de racionalismo ,temperança e justiça, já pincelada por Platão como prioridade a uma vida digna, resumidamente, a alteridade é uma delas. Em segundo lugar, intimamente ligado à educação, estar a liberdade individual. Este bem inerente a sua natureza tão almejado que reduz a democracia, precisamente, a liberdades de expressão sem nenhum fundamento, no âmbito da comunicação virtual. Com palavras de ódio diante de xingamentos e piadas que desmoraliza a imagem de uma pessoa perante o meio social. E as vítimas são submetidas a se esconder da sociedade ou até mesmo cometer um suicídio. O desafio da educação e no uso correto das liberdades individuais nas redes sociais precisa de maior atenção por parte do poder público. Este que constitui como Estado, deve-se punir por meio de atos normativos que normatizem essas atitudes ilícitas que desmoralizam a imagem do ser humano, a fim de buscar mediante ao uso da tecnologia fins de interesse democrático que edifique discursos que personifiquem o alcance do bem comum.