Desde os processos denominados "revoluções industriais" e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos de mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Nesse sentido, é perceptível na sociedade hodierna que o ser humano perde cada dia mais o respeito ao próximo e usa da internet como meio de propagação de ódio. Os avanços tecnológicos concederam à humanidade uma nova maneira de se comunicar. Embora esse fato tenha beneficiado e facilitado a vida dos indivíduos , o progresso levou o mesmo a se achar no direito de ofender as demais pessoas , sem refletir nos danos causados ao outro como, por exemplo, a perda da autoestima e a condução a depressão. De acordo com a "Organização Mundial da Saúde" (OMS), a saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades. Nessa lógica, condutas que deteriorem o bem-estar do sujeito, como as mensagens ofensivas em redes sociais, também danificam a saúde do mesmo. Além disso, um dos contribuintes para a persistência dos cidadãos para esses atos, é o pensamento de que nas redes sociais ele está isento de obedecer as leis, uma vez que não há uma averiguação efetiva de mensagens que insultam os demais e muitas vezes as mesmas permitem a criação de perfis falsos, garantindo assim o anonimato ao cidadão. Conforme as leis de newton um objeto permanece em repouso a menos que uma força seja aplicada sobre ele. Nesse sentido, se faz necessária uma ação sobre o imbróglio apresentado, posto que aquele prejudica inúmeros indivíduos. Em vista disso, é irrefutável que os discursos de ódio divulgados nas redes sociais afetam a saúde das vítimas e um dos determinantes para essa atitude é a concepção do indivíduo que isso ficará impune. Logo, é fundamental que o Ministério da Saúde alerte a população sobre os imbróglios psicológicos que podem ser gerados por esse tipo de violência por meio de campanhas apresentadas nas redes sociais e na mídia, isso é importante para que os cidadãos saibam da dimensão do problema. Mas também, é primordial que o Governo crie leis eficientes para certificar que o dano moral promovido à vítima não fique impune, com parceria as mais usadas redes sociais a fim de que todos tenham consciência que serão punidos.