Desde a revolução técnico-científico as informações e as comunicações propagaram-se como vírus. Porém, no Brasil as redes sociais, sejam elas twitter, facebook ou Instagram, usadas incorretamente provocam discurso de ódio. Nesse contexto, o meio virtual globalizou, interligou e transpassou as fronteiras mundiais. No entanto, com a ausência de legislação específica e a falta de postos civis especializados impulsiona ato de violência. Convém ser ressaltado, o racismo que a atriz global Tais Araújo sofreu virtualmente ao ser chamada por um seguidor de “macaca”. Isso de fato ocorre devido ao sentimento de impunidade, igual disse o filósofo John Locke que “acredita que as leis servem para os outros, mas não para si”. Nesse sentido, é nítido o ruim ensino pedagógico, principalmente, das escolas públicas a qual reduz o conhecimento do estudante acerca dos direitos humanos. Dessa maneira a intolerância racial cresce na mesma proporção que os casos cometidos. Ademais, é notório o aclive nos índices de ofensas virtuais o qual nem sempre é efetuado a denúncia. Isso é consequência da baixa quantidade de delegacias especializadas em crimes virtuais, como também a inexistência de conhecimentos delas pelas vítimas. Com isso, com a falta de divulgação governamental sobre esse assunto, os ofendidos vêem-se sem solução e apoio especializado para seu problema, haja vista que nem sempre tem posto civis em suas cidades. Dessa forma, caso de transgressão virtual aumenta. Logo, as redes sociais, portanto, interliga a comunicação mundial. Nesse sentido, o Governo Federal precisa destinar uma maior parcela dos impostos arrecadados na formação dos professores, capacitando-os através de cursos. Com isso, o MEC necessita de instituir nas grades escolares o assunto “direitos humanos” para ser ministrado pelos mestres em sala de aula, para a fim de que isso venha a ser dominado e conhecido pelos futuros cidadãs. Como também, o Governo Estadual deve criar leis rígidas para os transgressores, a fim de amenizar a agressão virtual. Nesse sentido, necessita-se que seja divulgado esse tema através dos canais televisivos para que a sociedade fique informada sobre os seus direitos e como agir em determinadas situações como também implantar delegacias em locais onde tem mais ocorrência desses fatos. Desse jeito, teremos menos reincidências de transgressores e maior auxilio profissional.