O direito de votar é algo que está contido no sufrágio universal, todos, de acordo com ele, devem ter a possibilidade de participar das decisões políticas e quando capacitados poderão votar e serem votados, este direito foi obtido aos poucos e em épocas diferentes em cada parte do mundo, porém em todos os casos floresceu a conquista da liberdade. Qualquer conquista deve ser lembrada, pois dá estopo para as próximas. O voto não é uma ideia ultrapassada pelo contrário é uma novidade para todo o adolescente que inicia uma vida política direta, entretanto pouco apoio se dá a esse jovem que, quando se depara de frente a urna não traz consigo as ideias absorvidas sobre os projetos de cada candidato, pois não é provocado a isso, optando então por muitas vezes em votar em branco, não por ser contra todos, mas por não conhecer nenhum. Além disso, o sistema que admite ao indivíduo se candidatar agrava a sensação de impotência do eleitor que acaba por escolher o “menos pior”. Toda atividade com dificuldade relativa elevada requer do executor pré-requisitos referentes a mesma, e para o direito de se candidatar não deve ser diferente, como o próprio sufrágio define: “[...] quando capacitados poderão votar e serem votados. ”. Muitas vezes há uma grande quantidade de candidatos que são incapacitados ou por não terem noção do que estará pela frente ou por possuírem intenções que prejudicam o bem geral. Portanto, é necessário que sejam tomadas atitudes para que o voto passe a ser bem utilizado por toda a nação. As escolas têm a responsabilidade de provocar os jovens diretamente com o auxílio dos estudos filosóficos e sociológicos, sobre a importância do voto, mostrando que posteriormente o país mudará de acordo com as decisões que eles tomarem politicamente. A justiça federal deve ter uma atitude ativa e de caráter seletivo impecável na aprovação de candidatos para concorrerem as eleições, tendo para isso pré-requisitos cabíveis para que a população possa escolher dentre indivíduos competentes aquele que as faça representadas.