É sabido o quanto a conquista do sufrágio universal, que é o direito de voto por todos os indivíduos, foi árdua. Foram necessárias manifestações, passeatas e, até mesmo, a reconquista desse bem, pelas Diretas Já, quando esse direito havia sido confiscado. Em suma, foram anos de luta para que o cidadão tivesse a chance de escolher o melhor para a sua nação, logo, esse bem é, assombrosamente, a principal ferramenta promovedora de mudanças que o Brasil necessita. Contudo, atualmente, vem ocorrido uma série de fatores na política que influenciam a visão dos eleitores sobre as eleições, lhe atribuindo um valor inferior ao que, verdadeiramente, possui. Isso acontece por causa das fraudes e corrupções que ocorrem no âmbito político que, consequentemente, afasta as novas gerações de eleitores, que deixam de ver o voto como uma maneira de alcançar transformações sociais. Infelizmente, o povo tupiniquim encontra-se, agora, alienado, a mercê dos governantes que puseram lá sem antes um escrutínio das propostas do candidato. Assim, tem que se promover que todos os indivíduos abandonem esses sentimentos de desesperança e assumam um caráter crítico, afim de que não só anseiem pela mudança social, mas que a busquem. Urge, então, aproveitar esse sistema que não distingue as pessoas por gênero, classe, ou cor, que é justo. Deve-se, portanto, que as escolas e a família trabalhem com as novas gerações, de início, as leis básicas, desse modo as crianças possam desenvolver senso moral e crítico e sintam-se motivadas a utilizar do instrumento, tão precioso, que é o voto para a conquista de novos direitos