Um jovem completa 18 anos, logo em seguida já se encontra em uma nova obrigação, o voto; a questão é: empecilho ou honra ? Dever ou consciência ? O voto é visto de diversas formas no Brasil, porém, é fato que ele foi uma conquista no decorrer da história do mundo. E, quando usado em conjunto a informação, vontade e consciência, o voto pode promover transformações na vida de todos os brasileiros. O direito de votar foi readquirido depois da constituição de 1988, decorrente do fim da Ditadura Militar; um período que as pessoas, principalmente os jovens, perceberam o quanto era importante ter uma voz, e como era necessário que ela fosse ouvida. Contudo, quando esse momento de tensão e insegurança passou e a democracia foi reestabelicida, o voto se transformou em algo trivial, as pessoas o veem como algo a ser feito na pressa e sem longas reflexões, e logo após votarem, já envolvem o ato a uma névoa de esquecimento. Como consequência dessa negligência, o voto perdeu seu status de ferramenta de transformação e se tornou uma obrigação, digna de multas e penas. O ato de votar deve ser algo a que todo cidadão tenha direito, contudo, não deve ser aplicado a força. Pois, diante essa ameaça, muitos votam e não cobram pelas mudanças prometidas, e então propostas de campanha ficam para sempre no Mundo das Ideias, e os votos nunca promovem as mudanças palpáveis na esfera social. Dessa forma, a lei de voto obrigatório a todo brasileiro com 18 ou mais anos de idade, deve ser anulada, pois assim, as pessoas votariam por amor a pátria e por um desejo de transformar, não por um medo de terem seuss passaportes retidos. Em virtude disso, o brasileiro que votasse, esperaria e exigeria que seu voto fizesse a diferença, visto que, votou com consciência.