Em 1532 teve a primeira eleição, no Brasil, na Vila de São Vicente, entretanto, apenas os chamados "homens bons" participavam. Hodiernamente, o voto é mais que um direito, é obrigação. Com efeito, o ato de votar é visto com muita responsabilidade atualmente. É indiscutível que ao eleger um político, as consequências são inevitáveis. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, os votos brancos e nulos somam 32,5% do país, equivalente a 3,6 milhões de brasileiros. Além disso, a falta de políticos competentes o suficiente para tal cargo contribui para o aumento das estatísticas. A priori, o voto obrigatório precisa ser repensado. No governo Getúlio Vargas, a participação política passou a ser exigida. Ademais, a Constituição de 1891 fez com que tal ato deixasse de ser censitário. Entretanto, a liberdade de escolha entrou em "jogo". Sendo assim, ainda há muito por ser feito e relação a vida política de cada cidadão. Portanto, medidas são necessárias para mitigar o impasse. O Estado deve permitir o uso dos hospitais, escolas e transportes públicos para os não votantes, assim, os brasileiros não votarão apenas por obrigação. Nesse mesmo viés, o Poder Executivo deve rever as leis que prezam o voto facultativo para não prejudicar as pessoas que não se sentem preparadas para participar da vida política.