Segundo a Constituição brasileira, todo cidadão a partir dos dezesseis anos pode exercer o direito de votar. Contudo, tal prestígio é pouco praticado entre jovens de dezesseis e dezessete anos de idade e muito vendido por pessoas que consideram o ato de votar como algo menos importante que o dinheiro. A priori, é válido ressaltar o baixo interesse dos adolescentes de dezesseis e dezessete anos em participar dos votos. Tal fato exemplifica-se por meio de uma matéria publicada no site G1, a qual diz que na última eleição o número de jovens que votaram não passou de 2% do total de eleitores. Segundo Sócrates, o que caracteriza a juventude é a justiça e a educação. Dessa maneira, é imprescindível a participação de pessoas com um bom nível de educação para deliberar, através de um consenso, transformações políticas e sociais no Brasil. Ademais, é notório a presença de votos vendidos nas eleições. Conforme Arthur Schopenhauer: “o dinheiro é uma felicidade humana abstrata, por isso aquele que não é capaz de apreciar a verdadeira felicidade humana, dedica-se completamente a ele”. De maneira análoga, tem-se a compra dos votos da população pobre que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral(TSE), em toda eleição tem, pelo fato de não terem uma condição econômica favorável. Destarte, é mister a potencialização de medidas para contornar essa realidade. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação orientar os jovens de dezesseis e dezessete anos, por meio de campanhas, a exercer o direito do voto, visando abranger a participação política deles e, por conseguinte, promover uma maior transformação no Brasil. Outrossim, é de suma importância que o Ministério da Justiça instigue, por meio de visitas, as populações carentes a denunciar a compra de voto, objetivando minimizar esse crime. Assim sendo, o direito de voto no Brasil promoverá mudanças.