Com o advento da República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a reforma do Código Eleitoral. Com isso, muitas transformações ocorreram ao longo desse processo, onde a conquista ao voto para todos, suplantou o ato de uma democracia justa e igualitária. Compete, a priori, que esse direito possa ser mantido para que outras gerações sejam agraciadas pela mesma em dado motivo. Mormente, sabe-se que a política, pensada pelos filósofos, como Platão e Sócrates, trouxe ao presente uma forma de organização na sociedade como forma de alienação para equilibrar e equiparar o convívio social. Dessa forma, a política, entra como maneira democrática de proporcionar tal equilíbrio. Com isso, percebe-se que o direito ao voto trouxe constante estrutura democrática a todos, sem exceção, o provimento de medidas que garanta os direitos de indivíduos sociais. Todavia, assim como, a política detém benefícios, ao mesmo tempo possui malefícios, como: corrupção (fato este mostrado no trato midiático contemporâneo no Brasil), rompendo o equilíbrio público. Contudo, o direito ao voto revoluciona tais atitudes quando a maior parte dos brasileiros insiste em fazer boas escolhas nas urnas, quando vem à mente do voto consciente. A realidade da política brasileira não passa de chacota, pela mídia internacional, pois são muitas as falhas que ocorrem, mesmo em uma eleição subordinada e taxada como uma das mais seguras do mundo. De acordo com Sócrates, os erros são consequências da ignorância humana. Logo, é válido analisar que o desconhecimento acerca de quem será posto ao comando de determinado lugar influi decisivamente no bem estar social e político. Ainda assim, conhecer para decidir conscientemente é fundamental para fomentar respeito às visões díspares. Convém, portanto, que, primordialmente a sociedade civil organizada, exija do Estado, por meio de protestos, melhorias no sistema eleitoral brasileiro, em observância a uma boa magistratura transparente e sem mesclas, fortalecendo a voz iluminista onde liberdade, igualdade e fraternidade passem a prevalecer na sociedade; instruir, na escola, crianças para a importância das eleições para o bom funcionamento democrático; à mídia caberá veicular, divulgar e romper os paradigmas ambíguos que separam a boa política de pensamentos opostos. Sendo assim, será possível enxertar o racionalismo político nas pessoas, trazendo o país a padrões novamente aceitáveis de decoro eleitoral.