De acordo com o Código Eleitoral é por meio do voto que um cidadão escolhe dentre um leque de candidatos, um deles para ser seu representante nas instituições políticas, para que este lute pelas causas perquiridas pela sociedade. No entanto, devido a alguns fatores, essa seleção de representatividade tem sido deturpada e prejudicando essa ferramenta de transformação social fundamental para o Brasil, o voto. Não é incomum ver em noticiários jornalísticos como o sitio eletrônico da Veja, a publicação de abusos de candidatos fazendo uso da política clientelista para se perpetuar no nas eleições, como a promoção de consultas médicas gratuitas e até promessa de emprego na máquina pública para quem votar nele. Entretanto, depois de eleito, o político some e deixa de fazer as promessas individuas e vai cuidar de seus próprios interesses, como o enriquecimento ilícito pela administração pública. Em seu artigo 14, a Constituição Federal garante ao eleitor o direito ao voto bem como em outras Leis ordinárias, que proporcionam ao cidadão um sistema democrático de direito que efetiva uma possibilidade de fazer modificações sociais em todos os setores públicos, como na educação, na saúde e no transporte, bastando apenas saber digitar o número, na urna eletrônica, do candidato mais comprometido e fidedigno com as questões sociais. E de forma diametralmente oposta rechaçar toda forma populista angariadora de votos, em que só é visto na ótica individualista, quando que na realidade se precisa do pensamento coletivo. Conluie-se, portanto, que caso o cidadão eleja não o candidato interessado somente no voto, mas sim aquele interessado na mudança social, poderemos usufruir de transformações isonômicas de que o Brasil tanto necessita.