Nós últimos anos, nota-se explicitamente o desenvolvimento de diversas áreas e setores, o que proporciona à população melhores condições de vida, com também impulsiona a economia. Contudo, esse desenvolvimento não se aliou a sustentabilidade (sobretudo em relação a questão climática) e isso trouxe consequência devastadoras, como a seca no sudeste brasileiro. Apesar de o governo planejar reduzir as emissões de CO2, para combater tal situação, a perspectiva de cenário não e das melhores possíveis. Portanto, devem ser tomadas medidas mais impactantes. Quando se faz uma análise a nível mundial, vê-se que o Brasil, para combater o problema relatado, não possui estrutura adequada. Fatores como o crescimento populacional desordenado, o uso de recursos não renováveis em excesso, o desmatamento e a má conservação do lixo reforçam essa tese, e isso tem comprometido a relação do homem com a natureza. Ademais, o advento da seca (questão que prejudica o abastecimento de água e a produção de energia) é, hoje, um dos principais responsáveis pela crise econômica no país, pois afeta segmentos como a indústria e a agricultura. Nesse cenário preocupante, a realização da COP-21 em Paris pode significar um novo direcionamento na relação do homem com o planeta, como também pode consolidar alternativas para o desenvolvimento sustentável.Para isso, a participação das principais potências mundiais torna-se essencial, pois de acordo com o relatório do IPCC, o aquecimento global vai se tornar um fenômeno irreversível e tal fato vai prejudicar a vida na terra. Talvez a situação do planeta não haja uma solução concreta, já que há um alto grau de poluição e as iniciativas dos países não tem o êxito esperado devido a conflito de interesse entre eles. No Brasil, contudo, medidas sustentáveis como utilização dos bio-combustíveis, melhor gestão dos recursos hídricos e dos materiais recicláveis e o combate ao desmatamento além de combater a questão do clima, poderia contribuir para criar consciência ambiental às pessoas hoje e no futuro.