Após a Revolução Industrial, tivemos evoluções tecnológicas e cientificas que acabaram acarretando mudanças climáticas no Planeta. Nesse contexto, pesquisas comprovam que a elevação das temperaturas na terra advinda dessa Revolução é suficiente para causar intensas transformações no planeta. Logo, por ser um país emergente, o Brasil sofrerá consequências mais severas em comparação aos países desenvolvidos. No Brasil, a variação da temperatura e dos índices pluviométricos é um problema crônico, causando secas, alteração e diminuição das safras da produção em geral. Para exemplificar tal situação, temos o Nordeste Brasileiro, o qual, segundo especialistas, se a temperatura do planeta seguir aumentando, passará por um processo de desertificação, gerando a escassez da água. Por sua vez, esse processo irá prejudicar a vida de nordestinos que dependem da agricultura de subsistência, agravando o problema da fome. Por consequência, nota-se que as mudanças climáticas podem comprometer a saúde da população. Outrossim, pesquisas comprovam que a elevação da temperatura na terra está em torno de 0,5 a 1ºC acima da média. Nessa circunstância, o meteorologista e professor na USP, Ricardo Augusto, diz que a ação humana não é capaz de impactar o clima em escala global, assim, o processo de alteração climática é de causa natural. Entretanto, a agropecuária, a queima de combustíveis fósseis e o grande número de automóveis em circulação são responsáveis pela liberação de gases com maior capacidade de absorver calor. Dessa forma, ocorre à intensificação do efeito estufa, por conseguinte, o aquecimento global. Com isso, torna-se evidente que o principal fator contribuinte para o aumento da temperatura no planeta vem da ação antrópica. Portanto, visa-se necessário o auxílio de políticas públicas para erradicar a mudança climática no planeta. Com isso, o governo deve tomar medidas para acabar com o desmatamento, incentivando o reflorestamento. Também, em regiões de escassez hídrica, devem ser instaladas cisternas para ajudar a população. Por fim, é importante que haja um aumento na fiscalização de indústrias e usinas, para um maior controle sobre a emissão de gases estufas.