É indiscutível que a ação antrópica seja elemento crucial para as mudanças climáticas observadas na atualidade. A má utilização dos recursos naturais em conjunto com a poluição e o crescimento populacional são elementos pertencentes à previsão de um futuro funesto. Todavia, ainda há esperanças. Por isso, medidas que evitem um possível colapso tornam-se urgentes. Os fenômenos de alteração climática acontecem na Terra desde sua formação. O mundo passou por eras glaciais e de calor extremo naturalmente. Entretanto, o que faz as mudanças atuais serem preocupantes é a rapidez com que vem sendo observadas. A principal causa da aceleração do fenômeno é a ação antrópica a partir da Revolução Industrial. A acumulação de gases poluentes advindos das fábricas, locomotivas e automóveis, mais tóxicos a cada modernização, culminou no tão afamado aquecimento global. Além disso, com a industrialização houve um crescimento vertiginoso da população mundial e a adoção e padrões de consumo pouco sustentáveis. Com isso, consequências alarmantes transformaram a realidade da sociedade. No Brasil, por exemplo, observou-se a partir de 2014 uma diminuição nos índices pluviométricos. A falta d’água, antes presente apenas em alguns estados, tornou-se realidade nacional. Esse fato promoveu uma reflexão sobre o uso do bem, já que é impossível dissociar o problema ao desperdício, mau uso e ação do homem na natureza. O maior agravante da questão é a dependência de recursos hídricos em sua matriz energética nacional. A diminuição nos níveis dos reservatórios acarreta uma crise energética e de abastecimento para uso humano. Fatores muito preocupantes, uma vez que, segundo estudos da NASA, em conjunto podem levar uma sociedade ao colapso total. Assim, são imprescindíveis mudanças na dinâmica e no modo de vida da população brasileira e mundial. São necessárias campanhas promovidas pelo Estado, e, veiculadas em meios de comunicação, sobre as consequências letais do uso indiscriminado de recursos como a água. Instituições como família e escola devem promover discussões sobre a sustentabilidade e desperdício, importantes na conscientização de jovens e crianças. Essas medidas, somadas a transformações político-sociais, como a diminuição das desigualdades e estabilidade do crescimento vegetativo, contribuirão para a formação de uma sociedade consciente e a mudanças menos nocivas à vida.