Título da redação:

Mudanças Emergências

Tema de redação: O desafio enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais.

Redação enviada em 27/08/2015

Casos de enchente, furacões, seca, problemas respiratórios, transmissão de doenças( por vetores ou não), entre outros, são associados diretamente às mudanças climáticas. Casos esses que acabam configurando grandes desafios para o Brasil, devido sua precária infraestrutura tanto em orgãos da saúde e educação , como em orgãos fiscalizadores, o que acaba por agravar os efeitos e consequências das variações do clima. Teoricamente, o sistema de saúde tem o papel de reduzir as vulnerabilidades sociais e ambientais. Contudo, uma vez que não possui as ferramentas necessárias para tal atuação, acaba por construir o caos existente na saúde brasileira. Podendo se destacar a falta de preparo em situações emergências, como quando ocorrem chuvas intensas (ocasionadas pela alteração do regime de chuvas), que provocam deslizamentos nas áreas de risco (por vezes ocupadas pelo homem) e enchentes que atuam como meio de proliferação de doenças, como a leptospirose, hepátite e a diarréia. Ocasionando várias mortes que poderiam ser evitadas/reduzidas à partir de um atendimento médico e medicação adequados. Porém é ingenuidade pensar que o homem é apenas uma vítima destas mudanças climáticas. Uma vez que o meso provoca a queima de biomassa nas florestas tropicais, que representa um dos tipos de pressão humana com alterações significativas no clima. Sendo no Brasil, a queima da floresta Amazônica o maior exemplo dessa pressão. Uma vez que a floresta retém uma grande quantidade de calor e umidade realocados quando a floresta é destruída, podendo causar, por exemplo, ondas de calor na região para onde se deslocam, podendo causar mortes. Como quando no verão de 2003, uma onda de calor na Europa Ocidental, causou cerca de 12000 mortes na França. Logo, a partir deste panorama, para minimizar e combater a situação atual é necessário estabelecer uma devida prevenção, por meio da construção de sistemas eficientes de drenagem, desocupação de áreas de risco, criação de reservas florestais, diminuição da poluição e produção de lixo, além de um planejamento urbano mais consistente. Sendo preciso maior coordenação entre orgãos do poder público e organizações da sociedade civil.