Um dos fatores que tem levado não só o Brasil à beira do colapso, mas também a maioria dos outros países, é o consumo além do necessário dos recursos naturais. Por conseguinte, o setor econômico brasileiro é o principal entrave para não ocorrer uma diminuição exploratória dos ecossistemas. O que observa-se diariamente por causa disso, um aumento nos desequilíbrios climáticos, ameaçando à fauna e flora de cada região. Dessa forma, o ser humano vem tendo com a natureza uma relação interespecífica desarmônica de predação, ou seja, trata-a como se fosse sua presa explorando além de seu limite. No entanto, o homem faz parte dela e não o contrário; o que leva ao meio ambiente reagir. No Brasil, essa prática fica bem exposta quando presenciada pelos problemas através das mudanças climáticas, como a inversão térmica, o efeito estufa, a chuva ácida e o aquecimento global; reações essas, graças a má relação entre o homem e os meios bióticos e abióticos. O grande dilema de pelo menos amenizar esse tipo de relação, é a forte interligação entre a exploração inconsequente e o lucro econômico das maioria dos setores do país. Pois, implantar numa região hidrelétrica, fazer desvio de rio, como a transposição do rio São Francisco, desmatar vasta área de vegetação, principalmente a mata ciliar e queima lá, são alguns exemplos da ação antrópica responsável pelas mudanças climáticas no país e regiões vizinhas em que alguns brasileiros visam somente lucro sem importar com seus efeitos. Logo, necessita se do bom senso de toda a população em entender que toda ação obtém uma reação, o que faz de todos responsáveis pelo bem da natureza. Além disso, para o país sair da beira do colapso medidas urgentes são indispensáveis, como a busca por outros recursos que gerem lucros sem a necessidade exploratória do bem precioso de todos. Através da tecnologia e educação ambiental em prol de uma convivência harmônica de ´´protocooperação´´, ou seja, um beneficiando ao outro.