Título da redação:

Individualismo mortal

Tema de redação: O desafio enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais.

Redação enviada em 05/06/2015

Infelizmente, a maioria da população brasileira ainda não está se importando com as mudanças climáticas. Até mesmo porque o Brasil ainda não está sendo diretamente afetado por elas. Entretanto, em um futuro próximo, todos sofreremos, assim como estão sofrendo os habitantes dos pequenos países do oceano pacífico, os efeitos do aumento do nível dos oceanos, aumento da temperatura, dentre outros. De modo que, todos os dias, somos alertados por ambientalistas e por campanhas ecológicas sobre a necessidade de mudarmos a nossa relação com a natureza para não sofrermos no futuro. Todavia, como somos seres imediatistas, certamente esperaremos a situação atingir um ponto irremediavelmente crítico para que façamos algo. Previsões otimistas, como as da ONU, dizem que o planeta erra será inabitável para seres humanos até 2100. Já outras previsões mais pessimistas dizem que isso ocorrerá antes de 2050. De qualquer forma, é evidente que medidas precisam ser tomadas para tentar reverter essa situação Países como Ilhas Maldivas, Fiji e Islândia, que repousam sobre o oceano, retratam bem essa situação, visto que já são afetados pelos efeitos do derretimento das calotas polares. Não por acaso, esses mesmos países são também os que se mostram mais desesperados nos conselhos da ONU sobre o meio ambiente, uma vez que a preservação do mesmo se tornou uma questão de sobrevivência para tais países. Enquanto as grandes potências continuarem a lucrar e não forem afetadas diretamente, pouco será feito. Isso infelizmente apenas ressalta a natureza egoísta do ser humano. Logo, infere-se que o Brasil poderia fazer mais pelo meio ambiente para tentar amenizar as mudanças climáticas, mas dificilmente fará antes que seja estritamente necessário. Para reverter isso, é preciso que ONG's, aliadas à mídia, divulguem a importância de se preservar o planeta terra, assim, com uma população mais consciente, haverá maior cobrança dos políticos, que são as pessoas que têm a real capacidade de criar medidas para efetuar mudanças em grande escala