Proposta por Clemente, a Teoria da Comunidade Clímax retrata a busca pelo equilíbrio para que o ecossistema funcione como um todo. Esse equilíbrio é tema de diversas discussões no cenário mundial, como a Conferência de Estocolmo, a ECO-92 e a Rio+20, visando o desenvolvimento sustentável. A cada dia, porém, o globo é constantemente explorado e passa por profundas mudanças. O consumismo exagerado, problemas ambientais e de gestão são realidades constantes na vida do brasileiro. O Brasil é o lar de mais de 204 milhões de pessoas. Esse enorme contingente populacional, inevitavelmente, demanda uma imensa quantidade de alimentos, que exigem uma grande área para plantio, normalmente provenientes do desmatamento dos ricos biomas do país. Somado a isso, há, ainda, a necessidade de outros recursos, como água energia e tecnologia. Intensifica-se, assim, o consumismo exagerado, fruto da era da globalização. Vale ressaltar, também, que, de modo geral, as cidades brasileiras encontram-se despreparadas para lidar com problemas naturais e suas consequências. Tal fato é explicitado, por exemplo, na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos. O livro retrata as dificuldades de uma família nordestina que foge da seca que assola sua região. E essa é a realidade de muitos brasileiros que, buscando escapar de adversidades como secas e enchentes, migram, estabelecendo-se desordenadamente em cidades que não têm capacidade, recursos e gestão para recebê-los. Acabam, então, cruelmente marginalizados. Outrossim, é importante frisar alguns dos problemas ambientais aos quais o Brasil está sujeito. A savanização da Amazônia já é um prognóstico amplamente aceito pelos estudiosos. Essa ocorrência teria impactos globais, haja vista que a Amazônia é uma das principais florestas responsáveis pelo sequestro de carbono, além de influenciar fortemente o regime de chuva do país e dos arredores. Ademais, a falta de água, que levou muitas cidades a fazerem racionamento, além da seca vários rios, podendo influenciar, de imediato, na pesca e na geração de energia. Vê-se, portanto, a necessidade de meios para evitar problemas ambientais e lidar com os já existentes. Para isso, é recomendável que o Governo Federal crie metas para a redução de gases do efeito estufa por parte das indústrias, usando de incentivos fiscais e aplicação de multa aos infratores. Além disso, a atuação de ONGs, como a greenpeace, visando a proteção das matas e da biodiversidade brasileira, através de campanhas de conscientização e fiscalização constante. Consoante, que as escolas tenham em seu currículo básico o debate de temas como meio ambiente e preservação, a fim de construírem indivíduos mais autoconscientes e que respeitem a natureza.