O crescimento da população mundial consequentemente requer uma maior produtividade de alimentos, assim ocasionando mais devastações na natureza e aumentando as áreas de plantio. O Brasil para atender essa demanda do consumo mundial expande seu agronegócio tanto na produção de grãos quanto na produção de carne. Requerendo mais áreas desmatadas, avançando sua fronteira agrícola para o serrado e para amazônia, que são os principais controladores do clima do restante do país, uma vez que se muda esses biomas estamos interferindo diretamente no regime de chuvas de todas regiões brasileiras. Consequentemente essa devastação do serrado e da amazônia eleva a temperatura e interfere no regime de chuva em todo o Brasil, com períodos de longas estiagens afetando a produção elétrica sendo que cerca de 70% da energia brasileira veem das hidroelétricas, o campo e a indústria também são afetados pela necessidade vital da água em seus processos produtivos. Estudos do INPE e do IPCC preveem uma maior elevação da temperatura e mudança no regime de chuvas em todos os estados brasileiros, aumentando o número de desastres naturais, secas extremas causando migração para outras regiões e extremos de chuvas ocasionando alagamentos e deslizamentos de morros, além de afetar a economia em modo geral. O Brasil precisa de uma rápida reação para não sofrer tanto com as mudanças do clima. É preciso recuperar nascentes desmatadas, impedir o desmatamento, investir para que o campo consiga aumentar sua produtividade sem a necessidade da ocupação de grandes áreas e principalmente investir em educação para as novas gerações aprendam que é fundamental preservar para produzir, é fundamental para “sobreviver”. Portanto, é preciso todos conservem o meio ambiente, não basta impedir o desmatamento, mas conscientizar a população que todo o país precisa ter uma cobertura vegetal, não somente o produtor que vive na Amazônia, mas os produtores de todo o país.