As condições climáticas estão cada vez mais propiciando eventos catastróficos ao redor do mundo. Invernos rigorosos, enchentes, dilúvios, queimadas e altas oscilações de temperatura são cada vez mais identificados, como aconteceu na China, no Brasil, nos Estados Unidos e na Austrália. Essa é a maneira que o planeta tenta chamar a atenção para seu pedido de socorro, mas é ignorado pelas nações que preferem usufruir das suas riquezas, levando-o ao total desgaste. É presumível que as anomalias climáticas e naturais só se agravem, principalmente pelo comportamento humano que impacta negativamente na natureza. Em busca de riquezas, geração de lucros e desenvolvimento tecnológico, o destrato com o ambiente é significativo. Visto desde as "pequenas" atitudes até as de grande porte, como: jogar lixo nas ruas e nos mares, podendo causar entupimento de bueiros e galerias, o que agrava as enchentes nos períodos de chuva; lançar o esgoto nos rios e lagos, contendo substâncias tóxicas às formas de vida e inutilizando a água; emitir gases poluentes pelos meios de transporte e as fábricas, causando a formação de ilhas de calor e provocando a inversão térmica. E, assim, diversos exemplos cotidianos evidenciam o aumento do efeito estufa e do aquecimento global, principais causadores dos distúrbios climáticos. O efeito gerado é grave, já que provoca eventos extremos, como a maior incidência de furacões, de queimadas e o derretimento das calotas polares e elevação do nível dos oceanos. Essa última, é tão devastadora que pode cobrir diversas superfícies do planeta inteiramente com águas. Além disso, espécies mais sensíveis correm o risco de extinção, causando desequilíbrio nos ecossistemas e nas cadeias alimentares, e a ampliação de áreas com temperaturas mais altas pode levar também ao crescimento de regiões expostas a doenças tropicais. Outros fatores de forte influência das mudanças climáticas são o consumo desenfreado e a explosão demográfica. Isso desencadeia o aumento da infraestrutura, dos serviços e dos produtos para suprir a demanda da população. A consequência é a grande acumulação de lixo e a intensificação de todas as práticas que ferem a natureza. Ela não consegue acompanhar e se adaptar as mudanças bruscas provocadas pelo ser humano. É necessário, portanto, que haja atitudes em prol da reparação e proteção do meio ambiente por parte da população brasileira e, principalmente, dos governos mundiais. Organizar conferências mundiais para discutir e tratar desses problemas, tomando medidas como: diminuição da emissão de gases poluentes na atmosfera, com fiscalização e controle sobre as fábricas quanto as suas chaminés e o desuso de filtros; assim como no escapamento de ar dos automóveis; e no lançamento de dejetos nos rios; aplicando multas severas ao desrespeito das regras. Também é indispensável que se construa uma consciência sustentável, incentivando os bons hábitos para as crianças, como a economia nos produtos e o controle no consumo. E, finalmente, criar fortes leis ambientais e de reflorestamento. Com tais medidas, haverá uma desaceleração nas transformações caóticas do ambiente e maior proximidade com o equilíbrio do clima mundial.