Título da redação:

Dificuldades climáticas.

Tema de redação: O desafio enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais.

Redação enviada em 03/09/2015

Por muito tempo a humanidade não esteve consciente das consequências do desenvolvimento sobre o meio ambiente. Após a primeira Revolução Industrial e os indícios de escassez energética e hídrica, fez com que a poluição se tornasse tema dos debates das Organizações Unidas (ONU). No caso do Brasil, embora seja o país com maior abundância em recursos naturais, é um dos primeiros a vivenciar o desequilíbrio ecológico, alertando a necessidade de debater-se soluções para os problemas. É fundamental destacar que o Brasil passa pelo desmatamento desde do período colonial. Durante o império de D. Pedro II, uma seca se alastrou pelas regiões cafeeiras, fazendo com que o imperador ordenasse o reflorestamento do sudeste, ao perceber a relação entre a disponibilidade de água e a vegetação. Hoje, o país experimenta a "falta" do recurso de forma acentuada, verificada pelo pesquisador, Antônio Nobre, do Centro de Ciência do Sistema Terrestre, como consequência da intensificação do desmatamento da Amazônia e das mudanças climáticas do mundo. Convém apontar, também, que as alterações nos regimes das chuvas vêm provocando problemas para a geração de energia no país. Tendo o Brasil como base de sua produção energética as hidrelétricas, o baixo rendimento atual das mesmas, desde 2013, obrigam o Governo a manter a demanda através das termelétricas, na qual emitem gases estufas, uma vez que funcionam da queima dos combustíveis fósseis. Diante das dificuldades de enfrentar as mudanças climáticas, a Nação vêm perdendo credibilidade com a ONU ao adotar medidas que geram impactos ambientais, como a emissão de poluidores na atmosfera. Fica claro, portanto, que as instabilidades climáticas causam impactos em determinadas estruturas do país, e para atenuar esses efeitos cabe a sua redução sobre o meio ambiente. Para tanto, o Governo deve investir em matrizes energéticas alternativas, especialmente nas renováveis, como a eólica e a solar, visto a capacidade do Brasil apresentar condições para a sua geração. Ao mesmo tempo, os Ministérios responsáveis, podem filiar-se as Ongs de proteção à natureza, a fim de adquirir auxílios que o ajude na elaboração de propostas para a fiscalização e proteção dos Biomas Nacionais, seja por leis e até mesmo na conscientização da população em preservar os recursos.