Título da redação:

Desenvolvimento econômico vs. subdesenvolvimento natural

Tema de redação: O desafio enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais.

Redação enviada em 05/06/2015

Calamitosa. É a situação do Brasil, inserido em um mundo capitalista, regido pela ganância econômica atual dos países e, sujeito a crescente perda das suas maiores riquezas, as naturais, em detrimento de papéis com valores e status mundial. Esta busca por um maquiado desenvolvimento tem trazido grandes consequências ambientais e climáticas. Vivemos a falsa paz de um mundo economicamente em guerra. O mundo capitalista. Regido ainda pelas duas leis mais antigas existentes: o código de Hamurabi, olho por olho e dente por dente; e a lei da selva, a sobrevivência do mais forte. Onde os países em geral, incluindo o Brasil, lutam para sobreviverem e sobreporem-se uns aos outros no que tange a economia. Todavia esquecendo-se de preservação dos recursos naturais dos próprios países, planeta em que vivemos. Com certa constância vemos em variados veículos de comunicação, estudos do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, mapeamentos e quantificações de regiões desmatadas da Amazônia brasileira, tendo crescimento progressivo este crime ambiental ano após ano. Haja vista que todos necessitam dos recursos naturais para sobreviverem, vemos estes se dissiparem, dando lugares as plantações e pastagens bovinas. Tudo isto sem a devida atenção das autoridades concernentes. Ademais, as consequências ambientais do crescimento econômico estão cada dia mais evidentes neste país continente e no mundo. A poluição gasosa liberada pelas indústrias potencializam a problemática do efeito estufa, reduzindo a filtragem dos raios solares, aumentando a incidência de radiação ultravioleta e infravermelha no planeta, aumentando a temperatura, causando o derretimento de calotas polares e enchentes. O desmatamento das florestas reduz a biodiversidade e, a agricultura desenfreada destrói o solo, que por sua vez necessita de grande período para se recompor como floresta, correndo risco de desertificação. Enfim, ações impensadas de agressões a natureza levam a reações climáticas e ambientais que afetam o próprio homem. Quando René Descartes definiu a existência do ser humano utilizando-se da frase "Penso, logo existo", com certeza não se referia a inteligência, mas a todo e qualquer ato pensante. Porém precisa-se ser mais inteligente do que se tem sido, tendo em vista que, como James C. Hunter expressa em O monge e o executivo: "as coisas mais belas do mundo não podem ser compradas pelo dinheiro", o Brasil continuando neste ritmo expressivo de agressão natural, perderá aquilo que possui de mais belo, de mais valioso, o que traz identidade e orgulho ao povo canarinho, suas riquezas naturais. E assim provavelmente filhos, netos ou bis netos desta geração, não tenham a oportunidade de conhecer o Brasil onde os campos tem mais flores e onde os bosques tem mais vida. Sendo assim conclui-se que deve-se valorizar o verdadeiro tesouro, de onde originam-se todas as coisas existentes, a natureza. E tornar o desenvolvimento econômico totalmente sustentável, trabalhando-se com programas de conscientização desde a educação básica, instituindo-se leis de proteção ambiental mais severas, aumentando-se as fiscalizações destas leis e, investindo-se nas melhorias das tecnologias e técnicas de cultivo e criações, com finalidade de fazer o celeiro do mundo continuar crescendo economicamente, entretanto sustentavelmente. Afinal pensar em sustentabilidade é ter amor a vida.