A constante interferência do homem no meio ambiente tem afetado significativamente os padrões climáticos no Brasil. No que diz respeito à natureza, pequenas ações: desmatar uma área para plantio de arroz; criação de gado, geram o temido efeito dominó em toda a extensão territorial. Diante disso, o governo ao omitir-se de sua responsabilidade fiscal acaba por alimentar novos problemas. É válido considerar, antes de tudo, o perigo por trás do desmatamento. A Amazônia ainda sofre com o corte ilegal de suas árvores que por sua vez são responsáveis por grande parte das chuvas pelo país provenientes da evapotranspiração das folhas, formando verdadeiros rios aéreos. Esse extermínio da floresta amazônica associado ao elevado grau poluentes no ar, gradativamente, adoecem o Brasil. O gás carbônico, é essencial para que haja vida no planeta, entretanto, seu excesso na atmosfera, consequência da rápida destruição do pulmão brasileiro, ocasiona um aquecimento exacerbado, em que ocorre uma intensa entrada da radiação solar nessa camada, porém, pouco é o retorno. Cabe apontar ainda o descaso do Estado frente à esse delicado assunto. Em fevereiro de 2014, decorrente da falta de chuvas e o acerelado desmatamento da área, o reservatório da Cantareira atingiu os 20% de sua capacidade. Os governantes encobriram tal informação, por se tratar de ano eleitoral, divulgando a notícia no final do ano. Demonstrando total descaso com a população. Fica claro, portanto, o quão frágil é, as relações entre o ser humano e o ambiente em que vivemos. Para a manutenção desse equilíbrio faz-se necessário que o governo intensifique a fiscalização, através de órgãos públicos, desse precioso bem: a Amazônia. À agências de fornecimento d'água e indústrias devem ser atribuídas multas rigorosas caso não persuadam a população ao consumo consciente ou não diminuam as emissões de poluentes, sendo a mídia de fundamental importância para a disseminação desses ideais.