Malthus, no século XVIII, previa o colapso do mundo como resultado do crescimento excessivo da população em detrimento de alimento para subsistência dessa. Entretanto, o cenário atual mostra que o ruir do mundo está ligado à ampliação do caráter exploratório do homem no meio ambiente, e não à escassez alimentícia, já que essa tem sido atenuada pelos avanços tecnocientíficos. Dessa forma, é necessário entender os danos que o homem causa ao meio e propor soluções. Primeiramente, é importante perceber que os danos causados pelo homem são reflexo da sua essência ambiciosa e mentalidade capitalista. Sendo assim, visando ao lucro, são desmatadas grandes áreas florestais para construir em seus lugares grandes empresas e indústrias. Contudo, o que se esquecem é que as árvores tem um papel fundamental na regulamentação do clima, na medida em que a evapotranspiração e a captura de gás carbônico atenuam as altas temperaturas, aumentam o índice de preciptação e favorecem a biodiversidade. Em consequência desse uso exploratório do meio ambiente, vive-se gradativos problemas ambientes. Isso se verifica quando o desmatamento da Floresta Amazônica dificulta a formação da mEc (Massa Equatorial Continental) que leva umidade à boa parte do Brasil. Sem chuvas, não só a agricultura é afetada, uma vez que os paulistanos vêm sofrendo com a falta de água diariamente devido a seca do sistema cantareira, impedindo até mesmo práticas habituais de higiene como tomar banho todos os dias. As mudanças climáticas atuais, portanto, são resultado das medidas exploratórias do homem no meio ambiente. Dessa forma, devem ser tomadas medidas de modo a reverter o processo. É fundamental perceber que a sociedade futura é a juventude atual, logo é necessário mostrá-las a importância da preservação do meio ambiente, através de aulas de ciências e visitas à ONG's com projetos reflorestadores, incentivando esses jovens a plantarem mais árvores como medida alcançável para reverter essas mudanças climáticas que tendem ao colapso do mundo.