O aquecimento global e o efeito estufa são processos naturais e essenciais à sobrevivência dos seres vivos no planeta Terra. Porém, a ação catastrófica do homem em diversos cenários ambientais tem acelerado negativamente esses eventos. O Brasil tem sofrido consequências como o aumento da temperatura e a redução de chuvas, resultantes do desequilíbrio ecológico causado pela interferência humana no desmatamento, principalmente. O desmatamento é embasado pelo descaso das autoridades e pelos interesses ambiciosos do ser humano para a pecuária, cultivo de soja e exportação de madeira. Pesquisa realizada pelo instituto Imazon, entre 2014 e 2015, mostrou que o desmatamento na referida área ultrapassou 200%, equivalendo ao território da cidade de São Paulo, em extensão. A fiscalização é relapsa nessas áreas, faltam leis e adequadas punições para os infratores, o que facilita a ação de indivíduos interessados em expandir seus negócios agropecuários e extrair madeira ilegal para exportação. O cenário resultante do desmatamento corrobora com a interferência no ciclo da água reduzindo a quantidade de chuvas, além de causar um aumento das temperaturas e contribuir para a desertificação desses lugares. Sem a vegetação nativa não há como manter a umidade, a evaporação e precipitação de chuvas constantes naquela área, levando ao desequilíbrio caótico vivenciado atualmente pelo Brasil. Com isso, as condições de vida vão se tornando insalubres até atingir a incompatibilidade com a sobrevivência, pois não há quem consiga viver sem água e em temperaturas altamente castigantes. Cabe aos governantes, portanto, buscarem uma interferência efetiva no combate ao desmatamento de florestas como a Amazônia, através da criação de leis que protejam essas áreas, com aplicação de multas a quem desobedece-las. Para isso, deve-se intensificar a fiscalização através de monitoramento contínuo com tecnologias de cobertura e rastreamento efetivo das áreas protegidas.