Título da redação:

Brasil: vulneravemente forte

Tema de redação: O desafio enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais.

Redação enviada em 05/06/2015

Planeta Terra. Continente americano. América do sul. Brasil. Brasil, o país do samba. O país do futebol. Mais importante que esses pequenos reconhecimentos. É a valorização do Brasil por outros títulos, como por exemplo: ser o maior produtor de soja do mundo; detentor do maior rebanho bovino de corte mundial. Pantanal, cerrado, Amazônia. Biodiversidade é sinônimo de Brasil. Um país com dimensões continentais. Ao mesmo tempo que isso é a sua maior força; é também a sua maior vulnerabilidade. Ser uma potência mundial em agronegócios, implica ser uma potência mundial em desmatamento para a criação de áreas propícias a plantio de grãos e formação de pastos. A curto prazo, economicamente bom. Ambientalmente terrível. Futuramente, será inviável economicamente. Ambientalmente catastrófico. O Brasil encontra-se frente a um desafio, pois ser uma potência econômica mundial o levará a sua própria destruição. Aumentar a produção industrial leva a um aumento na demanda por matéria-prima. Gerando perda de biodiversidade. Porém, o Brasil não é o único a se deparar com esses grandes desafios. Todos os países buscam uma maior competitividade no cenário mundial. No entanto, quanto maior a competitividade de um país. Maior será a sua produção industrial, e assim como Brasil, menor a sua biodiversidade. Todos esses pontos, juntos, contribuem para a aceleração no aumento da temperatura do planeta- consequência do efeito estufa. Resultando em derretimentos de calotas polares, que por sua vez, promovem a dessalinização dos mares. Influenciando nas temperaturas das correntes marítimas que desencadearão graves problemas ambientais, pois são as correntes que caracterizam o clima de um continente, de um país. E o Brasil, sendo um país com grande extensão litorânea e possuindo as proporções continentais como nenhum outro país, sofrerá esses efeitos de modo maximizado. Portanto, o Brasil precisará ser competitivo economicamente sem aumentar a sua vulnerabilidade ambiental. Logo, investir em tecnologia que aumenta a produtividade de grãos em uma área menor é essencial. Políticas de reflorestamento devem ser aplicadas com mais facilidade, ou seja, ter menos burocracias. Assim como a fiscalização de produtos de origem celulósica devem ser feitas com rigor ambiental, e punir os infratores pesadamente. Desse modo, o desenvolvimento ambiental será estabelecido, fortalecendo os alicerces da competividade sustentável. Junto com tais medidas, devemos mudar a matriz energética brasileira, que tem sua base nas hidrelétricas. Investir em tecnologias sustentáveis é a saída. Para isso, políticas governamentais devem incentivar o uso de energias solares e eólicas, visto que o Brasil tem um grande potencial devido a sua posição geográfica. Isso transformará o pensamento de toda a sociedade. E no futuro, o Brasil estará mais apto para enfrentar o desafio das mudanças climáticas se apoiando na própria natureza para promover o seu crescimento competitivo e saudável.