Por muito tempo, a Terra permaneceu em condições térmicas incompatíveis com a vida. Ao longo de milhões de anos, o planeta sofreu um resfriamento gradual. Contudo, atualmente, ações humanas têm contribuído com o aquecimento global, situação que, no Brasil, está vinculada, principalmente, a fatores de ordem ambiental e social. É válido destacar, antes de tudo, que muitos extratores têm promovido desmatamentos e queimadas em vegetações de suma importância para o ciclo hidrológico, como a Floresta Amazônica. Ao devastar parte da cobertura vegetal desse bioma, o homem compromete a transpiração das plantas, que é o principal veículo de retorno da água à atmosfera para a formação de chuvas. De fato, essa afronta ambiental tem prejudicado os níveis pluviométricos do país. Além disso, as queimadas têm otimizado as emissões de gás carbônico na atmosfera. Tais emissões são reforçadas pelo cenário dos grandes centros urbanos do país. Nos últimos anos, o Governo brasileiro tem controlado a inflação e o salário mínimo sofreu um aumento considerável. Essas ocorrências favoreceram o poder de consumo da população, sendo o automóvel o principal produto de compra. Assim, há uma frota de veículos cada vez maior nas cidades brasileiras, o que corrobora com a emissão de gás carbônico para atmosfera, acentuando assim o Efeito Estufa. Portanto, os desmatamentos, as queimadas e o crescente número de veículos individuais constituem o principal desafio a ser enfrentado pelo Brasil no cenário das mudanças climáticas globais. Nesse sentido, é necessário que a população utilize, com maior frequência, transportes públicos, já que assim a emissão per capta de poluentes tende a ser atenuada. Por outro lado, o Governo deve reforçar fiscalizações no bioma amazônico, de modo a impedir a ação de extratores. Tal medida deve ser acompanhada por projetos de reflorestamento.