O Brasil possui matriz energética de maioria hidráulica. Contudo, com as mudanças climáticas globais, causadas pela grande porcentagem de emissão dos gases estufa na atmosfera - conhecido como efeito estufa -, tal quadro pode se alterar e, dessa forma, é imprescindível que o país diversifique sua matriz de forma sustentável e que contribua para o cumprimento de tratados propostos internacionalmente de forma eficaz. Apesar de já possuir uma diversidade de fontes energéticas, o Brasil tem como principal a hidráulica. Com o agravamento do efeito estufa, regiões como Nordeste e Norte do país, segundo pesquisas, poderão se transformar em Cerrado e Deserto, respectivamente. Contudo, isso é um problema, pois o Norte possui oito usinas hidrelétricas e na região Nordeste, 90% de sua energia é proveniente dessa fonte. Visto que a tendência é que os cursos d'água diminuam com o aumento da temperatura, pensar em diversificar ainda mais sua matriz e utilizar as eólica, solar e de marés é necessário para que o problema seja driblado. Mas a questão não é driblá-lo, e sim erradicá-lo. Com isso, tratados e conferências internacionais como Rio +20, uma segunda etapa da ECO-92, a qual ocorreu há 20 anos atrás no Rio de Janeiro, debatem o desenvolvimento sustentável no planeta, porém não chegam em um consenso devido aos impasses entre países desenvolvidos e em desenvolvimento e, assim, o meio ambiente é prejudicado em detrimento da ambição. O efeito estufa é um problema natural, mas seu agravamento é consequência que reflete a conduta humana. É preciso que os tratados sejam estabelecidos e cumpridos. Além disso, o Brasil é um país de grandes dimensões e é capaz de desenvolver inúmeras fontes de energia naturais, as quais são oferecidas ao território. Assim, o país não dependerá tanto das usinas hidrelétricas e também fará a sua parte de forma eficaz nos tratados impostos internacionalmente.