O Brasil tem papel chave nas mudanças climáticas globais, haja vista ter a maior floresta tropical do mundo. O aumento da emissão de gases do efeito estufa e desmatamento da floresta contribuem para o aquecimento global, destruição da biodiversidade e ainda gera impactos sócio-econômicos. A produção de energia brasileira cresceu consideravelmente nas últimas décadas, aliado a isso ocorreram a construção de diversas usinas hidrélétricas pelo território. Ainda que produzam energia renovável, são necessários o alagamento de milhares de km² de floresta, contribuindo para destruição de preciosos reguladores naturais dos gases atmosféricos. Aliado a isso tem-se a grande utilização do petróleo como fonte de energia(aproximadamente 50% da matriz energética nacional) que resulta na liberação de grande quantidade de gases poluentes na atmosfera. Mudanças do clima geram problemas na agricultura mundial, pois interfere nos regimes de chuva das regiões, tornando as terras improdutivas e sujeitas a desertificação. Os trabalhadores que dependem da agricultura familiar são extremamente impactados, culminando em um quadro de miséria e fome, tais como ocorre em partes do sertão nordestino e países da áfrica. Não apenas entre a agricultura de subsistência, os problemas repercutem também sob os grandes conglomerados internacionais, produtores da maior parte dos alimentos consumidos no mundo. Portanto, o Brasil tem grande responsabilidade sob os tópicos apresentados, já que é um país com enorme potencial para energias alternativas, boa legislação ambiental e exímio exportador agropecuário. A aplicação dessas leis deve ser mais rigorosa, combatendo a corrupção e garantindo a integridade da floresta amazônica. A diminuição do petróleo e aumento da utilização de energias limpas, sobretudo a eólica, faz-se de grande valia, devido o grande potencial litorâneo brasileiro.