A atual instabilidade climática mundial é extremamente preocupante. Esse fato fica evidenciado pela análise da ocorrência de eventos como o El Niño — alcunha do fenômeno de alteração da temperatura do Oceano Pacífico —, que vem ocasionando cheias nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, e secas na região Nordeste, através do desvio das massas de ar atuantes no país. O corrente desconhecimento das causas de ações como essa explicitam que as proporções tomadas pelas ações antrópicas sobre a natureza são tão grandes que ultrapassam o saber da ciência moderna. Tal afirmação se sustenta no recente aumento da concentração de poluentes na atmosfera no Brasil. Esse, por sua vez, fica demonstrado pelas consequências da ação humana sobre o meio ambiente, que já causaram prejuízos em diversos âmbitos do país: na saúde — em casos como o ocorrido em São Paulo, onde muitas pessoas morreram pela presença exorbitante de dióxido de carbono —; no meio ambiente — como o ocorrido em 2014, quando o reservatório de Cantareira secou —; entre diversos outros. Fica claro, portanto, que a ação antrópica sobre o meio ambiente tem tido consequências literalmente catastróficas. Uma das razões para o grave acentuamento dessas ações é a precária educação do país. Isso fica claro através do Ensino Superior, onde os estudantes de cursos pertencentes á áreas científicas diferentes se digladiam na disputa pelo reconhecimento de suas respectivas áreas como as mais intelectuais. Em suma, o resultado é óbvio: quando formados profissionais, os antigos universitários atuam sem se preocupar com as consequências tidas em outras áreas do conhecimento, resultando, enfim, na atuação e desenvolvimento de tecnologias e muitas vezes prejudiciais ao meio ambiente, fato que pode ser exemplificado pelas mais diversas indústrias atuantes no país. A partir dos dados apresentados, fica claro que mudanças devem ser realizadas no país. Essas devem partir do conjunto formado pela associação entre governo e sociedade, aliados às instituições de Ensino Superior. O primeiro deve atuar fortalecendo e criando novas medidas para a redução da emissão de poluentes, de forma a coibir o atingimento de números preocupantes. O segundo, por sua vez, deve atuar através do aumento da promoção de movimentos em prol do meio ambiente, o que incrementará a acepção das medidas governamentais. O terceiro, por fim, deve ajudar com a interação entre os seus diversos estudantes, de forma a graduar profissionais mais preocupados com a natureza. Dessa forma se estará dando um grande passo rumo tanto à redução da poluição quanto à formação de uma sociedade mais consciente e unida.