É notório que, hodiernamente, a discussão a respeito da pedofilia tornou-se arraigada à sociedade. Nesse cenário, observa-se que a erradicação dos abusos sexuais contra as crianças e adolescentes é um desafio para as autoridades, uma vez que mesmo sendo considerada um ato ilícito, a pedofilia ocorre com frequência no Brasil. Compreende-se que a pedofilia é um ato em que um adulto, a partir de atrações sexuais por crianças e adolescentes, realiza seu desejo ao abusar de pessoas menores de idade. Embora o Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente considerem crime, percebe-se que os índices de pedofilia têm alavancado no Brasil, nos últimos anos, pois, segundo o Ministério da Saúde, cerca de 20 crianças de zero a nove anos de idade são atendidas nos hospitais todos os dias, vítimas de abusos sexuais. Além disso, verifica-se que dentre os principais fatores que aproximam os criminosos das vítimas se destaca o meio digital, haja vista que a partir do uso das redes sociais, sem a devida observação dos pais ou responsáveis, a maioria dos menores de idade se sentem atraídos pelos perfis falsos criados pelos criminosos, e estes, geralmente marcam encontros para consumar o abuso sexual, nota-se que esses abusos se tornam ainda mais constantes quando o pedófilo é amigo ou parente da família da vítima. Vale ressaltar que são várias as consequências causadas pela pedofilia nas crianças e adolescentes, tais como: traumas, depressões, gravidez precoce e doenças sexualmente transmissíveis, que podem levar o indivíduo à morte. Diante do exposto, urge a necessidade de uma maior coalizão entre a sociedade e o Governo Federal. Logo, desenvolver palestras em colégios e investir em ações e campanhas publicitárias para maior conscientização dos pais e responsáveis, além de uma fiscalização pública mais eficiente na busca de criminosos em redes sociais, são soluções formidáveis para combater a pedofilia no Brasil contemporâneo.