O abuso sexual infantil é um mal presente em todos os setores sociais, ocorrendo das mais variadas formas, desde por meio da internet até na própria residência das crianças. Atualmente, a pedofilia tem tomado novas proporções, devido, principalmente, às facilidades trazidas pelos novos meios de comunicação. A internet, ao propiciar a troca de informações entre pessoas de todo o planeta, tem contribuído para a ação dos pedófilos. Sendo tão abrangente e ainda pouco regularizado, o ambiente virtual tem permitido e facilitado a disponibilização e o acesso à pornografia infantil por qualquer pessoa. Além disso, por meio das redes sociais, os pedófilos conseguem entrar em contato com as crianças facilmente e com pouca chance de serem identificados. Exemplo disso, foi o caso no qual uma pessoa, por meio de uma suposta página na rede social Facebook dedicada a fãs de uma artista mirim, conversava com crianças pedindo-lhes fotos íntimas sob a alegação de que participavam de uma promoção. Entretanto, a internet não é o único problema, já que a grande maioria dos agressores são pessoas próximas da vítima, 40% dos casos são seus familiares. Devido a pouca idade das crianças vítimas de pedofilia, eles não entendem nem sabem lidar com o abuso, não conseguindo informar a nenhum responsável acerca do que sofrem. Diante disso, é necessário que, para combater à pedofilia, aja a ação conjunta da polícia, dos pais e das pessoas que entram em contato com as crianças. A Polícia Federal deve monitorar a internet, fechando sites com pornografia infantil e prendendo seus usuários. Já os pais e demais responsáveis pelas crianças devem estar atentos às conversas delas nas redes sociais, evitando que mantenham contato com estranhos, também devem prestar atenção ao seu comportamento, identificando se estão sofrendo algum abuso e buscando conversar com elas sobre isso.