Desde os processos denominados 'revoluções industriais' e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando mercado e produto em detrimento de valores humanos essenciais. Neste sentido cita-se a pedofilia no Brasil contemporâneo, onde infelizmente várias crianças são exploradas fisicamente, sexualmente e psicologicamente. É indubitável que a Constituição brasileira assegura os direitos de crianças e adolescentes, porém, não ocorre a fiscalização, deixando os menores suscetíveis a variadas agressões. No entanto, muitas crianças vivem em situações precárias, pois seus pais esquecem da responsabilidade de criá-los e cuidá-los. Nos séculos XIV, XV e XVI, segundo o historiador Philippe Ariès, as crianças eram vistas como 'adultos em miniaturas'. Situação que colocavam as mesmas em uma vida complicada, onde eram exploradas em indústrias ou prostituição. Outrossim, esses infantis são vítimas da pedofilia devido ao tráfico de órgãos. Não obstante o mercado negro é um dos fins mais lucrativos atualmente, sendo menores de 14 anos pagante deste crime por serem mais suscetíveis e de fácil convencimento, onde são exploradas normalmente sexualmente, depois mortos para a retirada de órgãos. Porém, quando não morrem, carregam traumas devido a agressão sexual. De acordo com os argumentos supracitados, percebe-se a necessidade da orientação sexual para crianças e adolescentes, através de professores e familiares. Parcerias público-privadas, principalmente com a mídia podem garantir a propagação de informações alertando que ainda hoje há esta problemática, informando a sociedade, para a mesma buscar intervir nesta situação, fiscalizando melhor os menores. Não obstante, cabe ao poder Estatal elaborar leis mais rígidas, penalizando mais severamente os pedófilos. Afinal, segundo o filósofo Platão, não basta viver, mas sim, viver bem.